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Resenha: Quadrinhópole #2
Por Humberto Yashima
22/12/2006

Quadro da HQ Insanidade

A revista independente Quadrinhópole #2, editada em Curitiba (PR) por Leonardo Melo e André Caliman, conseguiu a proeza de igualar - e superar em certos detalhes - a qualidade da primeira edição. Alguns pequenos deslizes (nada que tire os méritos de uma publicação produzida por uma equipe com pouca experiência) da Quadrinhópole #1 foram corrigidos. Por exemplo: as páginas estão numeradas e houve um melhor aproveitamento do espaço destinado às tiras.

A HQ Maldição Perpétua – Parte 1 de 4, escrita por Leonardo Melo e ilustrada por André Caliman, continua a série Undeadman – A Saga de um Imortal e narra a origem do imortal Jason de Ely. Apesar do tema imortalidade fazer muita gente se lembrar das tão conhecidas aventuras de Highlander – O Guerreiro Imortal (afinal, foram produzidos quatro filmes para cinema, duas séries de TV e um desenho animado com o personagem), a história de Melo consegue prender a atenção dos leitores e é muito bem desenhada por Caliman. O pequeno conto de terror (In)versão, de Abs Moraes (roteiro) e Jean Okada (arte) já é conhecido do pessoal que leu a revista Orbital #2 ou acessa com freqüência o site iComix; para quem vai lê-la, seja pela primeira ou pela segunda vez, a HQ vale (muito) a pena por causa do conjunto formado pelo clima sombrio da história de Moraes com os ótimos desenhos de Okada.

Quadrinhópole #2 estréia mais uma série com Insanidade – Parte 1 de 4, escrita por Leonardo Melo a partir de argumento de Juliano DFS e desenhada por Isaac Santos. Aqui inicia-se o tormento do jovem Leonard Nicholson, que é mandado para um manicômio sem saber o motivo e passa a conviver com toda a loucura do lugar. Argumento inquietante de Melo, auxiliado pela competente arte de Santos. A revista também apresenta um “clip desenhado” da música Papai Noel, Velho Batuta, da banda Garotos Podres, escrito por Leonardo Melo e ilustrado por Joelson Souza (desenhista da HQ Seqüestro Relâmpago, publicada na Quadrinhópole #1, que aqui demonstra sua versatilidade com um traço bem mais caricato). O humor de Simone Hembeck e Wellington está presente nas tiras que fecham a publicação; biografias de Antonio Eder e José Aguiar – cujas ilustrações trouxeram destaque às capas das duas primeiras edições da revista - intercalam as HQs, além de um breve histórico da banda Garotos Podres.

Repleta de qualidades, a Quadrinhópole #2 merece ser conhecida pelos leitores que buscam por novas e interessantes opções de leitura.

 Veja também:

Resenha: Quadrinhópole #1

Lançamento de Quadrinhópole #1 em Curitiba (PR)

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