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Cuidado onde pisa! (Parte 2)
Por Dark Marcos
02/05/2011

O conto do homem que se aventurou em um formigueiro fez sucesso suficiente para que, meses depois, dentro da mesma revista, retornasse com suas capacidades encolhedoras. No final do conto original, arrependido, Pym se livra de todo o soro e diz à comunidade científica que desistiu de seus experimentos. No entanto, para justificar seu retorno, os escritores (e irmãos) Larry Lieber e Stan Lee resolveram mostrar que havia um amostra muito bem guardada. Desta vez, já sabendo dos problemas que iria enfrentar, Pym começou a estudar as formigas. Ficou fascinado com o fato de elas poderem ser tão resistentes, fortes (capazes de carregar pesos muitas vezes maiores que elas mesmas) e, principalmente, pela sua capacidade de comunicação. Estudando as possíveis ondas de transmissão que saiam de suas antenas, cria um capacete que as duplica a ponto de conseguir se comunicar com as mesmas. Cria também um uniforme especial, feito de moléculas instáveis (as mesmas utilizadas para suportar os poderes do Quarteto Fantástico), tão resistente quanto uma malha de aço e capaz de encolher e voltar ao tamanho normal juntamente com seu corpo. Munido de todas suas invenções, Pym volta a usar o soro e encolhe novamente. Desta vez, entra no formigueiro mais confiante e com intenções mais exploradoras. Seu capacete funciona perfeitamente e, apesar de alguma resistência, consegue a confiança e a "amizade" das formigas, que agora são comandadas por ele. Seu controle sobre elas é tamanho, que consegue fazer com que girem chaves, roubem objetos e até mesmo mandem mensagem para polícia, formando uma coreografia que simula letras e frases (feitas de formigas em formação).

Há quem diga que o retorno do personagem do conto de ficção, deveu-se ao sucesso de outro herói, Atom (conhecido no Brasil como Elektron),  da editora concorrente da Marvel, a DC Comics, que também tinha como poder a capacidade de encolher. A nova roupagem "super-herói" de Hank Pym vai desde o novo nome que utiliza, Homem-Formiga, quanto a seu uniforme colorido, bem ao estilo do desenhista Jack Kirby, que abusava com bom gosto de forma geométricas e mostrava uma discreta formiga estilizada na cor negra, dentro de um fundo vermelho. Outro diferencial é que, mesmo encolhendo do tamanho de uma formiga, Pym consegue manter a força física proporcional ao seu tamanho normal, dando-lhe assim uma espécie de vantagem estratégica, permitindo que os vilões subestimem seu tamanho, prendendo-o em lugares onde ele não poderia escapar, se sua força fosse proporcional a sua altura. Tem-se a impressão que a transformação do personagem em herói foi algo feito as pressas. A cada edição eram feitas inovações em seus poderes e equipamentos, uma vez que não foram projetados originalmente. O soro, em forma líquida, logo se torna uma espécie de gás que é inalado toda vez que Pym precisa assumir a identidade Homem-Formiga. Também surge todo um aparato no estilo base de operações, onde o cientista é lançado para uma colônia de formigas e pode retornar discretamente a seu laboratório através de um mini elevador. O interessante é que todo esse equipamento é mostrado em forma de plantas, para que o leitor entenda como tudo funciona.

Na semana que vem... inimigos das formigas!

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