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Entrevista: Renato Guedes
Por Eloyr Pacheco e Humberto Yashima
02/07/2005

Humberto Yashima - Você desenhou Smallville e atualmente está desenhando Adventures of Superman. Você é fã do Super-Homem? Isso ajuda na hora de desenhar o personagem ou pode prejudicar o seu trabalho?

Sim, gosto bastante do Superman, e isso sem dúvida alguma só ajuda na hora do trabalho, é muito melhor trabalhar quando se gosta do que está fazendo. Muitos personagens eu sempre tive vontade de desenhar, o Lex, Lois, o Clark, a cidade de Metrópolis, e um monte de personagens que eu estou tendo a possibilidade de trabalhar, algo que eu não imaginava quando era apenas leitor.

Eloyr Pacheco - Você produziu Stargate (Avatar Press) e 24 Horas (IDW Publishing), além de Smallville (DC Comics). Como é produzir esse tipo de HQ baseada em séries e filmes? Você gosta destas séries?

Gosto sim, é legal, no começo é um pouco trabalhoso retratar os atores, depois é só seguir a linguagem da série e entrar no clima, é preciso também estar sempre atento e por dentro da série!

Humberto Yashima - Nesses tipos de HQ (Stargate, 24 Horas, Smallville) você opta por um traço hiper-realista; que tipo de referência você costuma usar? Fotos?

Todo tipo de referência é bem-vinda, no começo muitas fotos de todos os ângulos dos atores, até decorar e aprender cada detalhe do personagem, é preciso fazer muito estudo em cima disso, depois dessa fase é desenhar, você não pode se prender em referências!

Assistir os episódios também é muito importante, para ter noção de cenários, roupas e até narrativa.

Eloyr Pacheco - Você precisa correr atrás de referências ou os editores lhe mandam material?

Eles mandam algumas coisas sim, mas muito pouco. Geralmente mandam aquelas fotos promocionais de começo de temporada, depois é por sua conta, assistir e gravar episódios!

Eloyr Pacheco - Você é muito chamado para fazer capas para a Editora Opera Graphica (Batman Saga, Velta, Aliens, por exemplo). O resultado do seu trabalho é sempre muito bom. Como você costuma desenvolver essas capas? Os editores lhe passam algum rafe ou estudo do que querem, ou você cria tudo?

Com a Opera, muitas capas eu fiz com um pré-layout deles, algo que eu não gosto muito de trabalhar, pois trava um pouco a liberdade e criatividade na hora da concepção.

Minhas capas preferidas foram as que eu tive mais liberdade pra criar, mas em todas as capas eu me diverti muito fazendo, foi e é muito legal fazer capas para uma editora que dá uma importância tão bacana aos quadrinhos!

O Bigorna agradece a Renato Guedes pela entrevista (concedida em 10 de dezembro de 2004).

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