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Crítica: Batman – O Cavaleiro das Trevas
Por Edu Fernandes
16/07/2008

Gotham City mudou muito desde o aparecimento de Batman. Os mafiosos estão muito incomodados com o vigilante mascarado dificultando os trabalhos. Eis que surge uma figura tão estranha quanto o Homem Morcego, um ladrão insano usando um terno roxo e maquiagem no rosto que atende pela alcunha de Coringa. O vilão faz uma proposta para os mafiosos, metade dos ganhos em troca da cabeça de Batman. É assim que começa a história de Batman – O Cavaleiro das Trevas (Batman - The Dark Knight, EUA, 2008).

No novo filme, assim como em Onde os Fracos não Têm Vez, o vilão acaba roubando a cena e eclipsando as atuações competentes dos demais atores. Heath Ledger está simplesmente brilhante na pele do ladrão com sérios distúrbios mentais. Ele levou mais de um mês para se preparar para o trabalho, isolando-se em um hotel onde escreveu um diário como se fosse o próprio Coringa. Além das Histórias em Quadrinhos, Ledger inspirou-se no roqueiro Sid Vicious e no protagonista do filme Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick.

O que diferencia O Cavaleiro das Trevas de todos os outros filmes do herói é explorar uma faceta de Batman que até agora não tinha sido aproveitada no cinema. Dessa vez ele é realmente um detetive, uma característica que muitos fãs adoram na criação de Bob Kane. A investigação dá o embasamento, mas o que muita gente quer ver são as cenas de ação que também não deixam a desejar. Com todo o bat-equipamento é difícil de o espectador não vibrar nas várias seqüências de luta, perseguição e tensão.

Seguindo uma carreira semelhante ao que ocorreu com Homem-Aranha e X-Men, o segundo filme consegue superar muito bem o legado deixado pelo seu antecessor. Só nos resta esperar que as semelhanças acabem por aí e que o próximo filme – se houver um – não deixe a peteca cair.

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