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Por Gian Danton 28/06/2010
A KFS aceitou na hora e, em fevereiro de 1937, saia a primeira prancha de Príncipe Valente. O personagem deveria se chamar Arn, mas a distribuidora achou que Valente teria um maior impacto nas vendas. Foster aceitou, mas posteriormente deu o nome de Arn ao filho do protagonista. Príncipe Valente se passava numa Idade Média romântica dos tempos do Rei Arthur. Assim, o jovem príncipe, descendente de um trono que foi tomado pelos bárbaros, vive várias aventuras até chegar a Camelot, tornando-se um dos membros da Távola Redonda. A pesquisa histórica é impressionante. Foster comprava livros e percorria museus, coletando informações sobre as roupas, costumes e arquitetura da época. Apesar de, visualmente, a história ser uma reprodução fiel do período histórico, Foster não se prendia à cronologia. Cavaleiros medievais conviviam com soldados romanos e até com dinossauros.
A qualidade da historieta era tão notória (tanto em termos de desenho, quanto de texto) que Príncipe Valente foi uma das poucas HQs poupadas pela caça aos quadrinhos da década de 50. Príncipe Valente foi o primeiro personagem de quadrinhos a envelhecer, na proporção de um ano para cada dois anos dos leitores. Ele se casou, teve filhos e o príncipe Arn já é, hoje, mais velho do que seu pai era quando começaram as aventuras. As pranchas de Príncipe Valente foram publicadas em álbuns luxuosos pela Editora Brasil-América – Ebal – com grande sucesso e essa coleção foi relançada pela Opera Graphica. Não existe colecionar sério de quadrinhos que não tenha pelo menos um livro dessa obra-prima em sua estante. |
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