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Por Cadorno Teles 22/04/2009
A história apresenta um espantalho que ganha vida após ser atingido por um raio e decide ganhar a vida, embarcando numa jornada, cheia de aventuras, ao lado do esperto garoto Jack. O convite que o espantalho faz ao jovem é de uma simplicidade cômica, que seria difícil o jovem não aceitar participar de uma viagem com tão incrível mestre. Assim, o excêntrico, para não dizer acerebrado, parte para suas pândegas aventuras, cheias de escaramuças, piratas, e até um tesouro perdido. Com a principal missão de ter uma vida de glórias e emoções nunca sentitas antes, os dois tentarão aprender a viver e achar um lugar para escapar das garras da terrível família Buffaloni, os vilões da história. O quixotesco Espantalho procura encontrar a sua tão sonhada terra, um lugar chamado Spring Valley, gravado no coração do Espantalho... o lugar ao qual ele pertence, seu verdadeiro lar. O clímax da história está no momento em que o vilão leva ao tribunal a liberdade do nobre Espantalho, querendo privá-lo de sua tão sonhada terra. É aqui que teremos o excepcional talento de Pullman para ser apreciado, neste capitulo que emociona e alegra, sem esquecer de como é hilário, cabendo a Jack, o bom criado, salvá-lo com sua imaginação e inteligência. As ilustrações do “cabeça de nabo” são responsabilidade de Peter Bailey e, ao longo das páginas, ajudam muito a ver as engraçadas cenas que o Espantalho e Jack vivem. Vale lembrar que não comparem a linguagem da trilogia, com suas complexidades, com a narrativa do Espantalho e seu Criado, uma fábula, um conto de fadas construído para as crianças de hoje e para os adultos, numa inteligente e evasiva história para se deleitarem numa tardinha. Uma leitura que com toda certeza agradará crianças e adultos. Já clássico pelo seus personagens. |
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