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Como foi: primeiro dia do 5º FIQ (MG)
Por Matheus Moura
17/10/2007

Ilustrações de Ziraldo e Fábio Moon & Gabriel Bá (exposição O Que é Brasil)


À primeira vista o que chama a atenção dos transeuntes são dois balões flutuando com o dizer “FIQ”. Aos que se interessam, há mais coisas dentro da Serraria Souza Pinto para lhes chamar a atenção. O FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos neste ano em sua quinta ocorrência - ou em seus dez anos de existência (pois é bianual) - nunca teve tamanha quantidade de atrações, a começar pelas exposições.

No meio do salão há dezenas de ilustrações, algumas originais, outras reproduções autografadas. Dentre os artistas que figuram como expositores há Domingo Mandrafina, Kan Takahama, Benoît Sokal, Eduardo Risso e vários outros, sem contar os brasileiros. As ilustrações estão divididas por temas, são eles: Aventura de Celton em Belô, Super-Heróis entre Nós, Julia - Aventuras de uma Criminóloga, O Que é o Brasil, Sérgio Macedo - Povos Brasileiros, Yoshihiro Tatsumi, Fierro - La Historieta Argentina, História em Quadrinhos Infantil, Comemoração do centenário de Oscar Niemeyer e mais. Caso o interessado não chegue cedo (cedo mesmo) não dá para apreciar todo o exposto em um único dia.

Ontem, dia 16, apesar da abertura dos portões do Festival terem se dado às 9h, a abertura oficial do evento só foi realizada por volta das 17h40, com um atraso significativo com relação ao programado inicial de 17h. Após a apresentação dos figurões políticos/burocratas os quais viabilizaram a realização do evento, Emanuele Landi, presidente da Editora Casa 21, falou sobre o valor do Festival para o Quadrinho brasileiro. Em seguida o vereador Arnaldo Godoy, representando a câmara de Belo Horizonte, reforçou o dito por Emanuele; por última Maria Antonieta, presidente da Fundação Municipal de Cultura, toma a palavra em representação do prefeito de BH. Ela, além de falar da importância das HQs, discorreu a respeito da diminuição do preconceito contra essa arte e os motivos disso. Terminada a "rasgação de seda" houve uma apresentação de Taiko do grupo Wadaiko Shoo, que consiste em um grupo de pessoas que sincronizadamente toca tambores japoneses. Em determinado momento da apresentação, o Bloco Oficina Tambolelê de BH se uniu ao Wadaiko Shoo fazendo a mistura da cultura japonesa com a brasileira, assim como a ilustração do mestre Shima (Julio Shimamoto) para simbolizar o evento que homenageia o Japão devido ao centenário da imigração.

Passado um tempo é a vez de o FIQ fazer um pouco mais em reconhecimento ao Japão, aos descendentes e às HQs com um documentário realizado pela organização do evento e dirigido por Sávio Leite a respeito do velho guerreiro Julio Shimamoto. Uma pena o vídeo não durar muito mais que 15 minutos. Haveria muito mais o que falar de tamanha personalidade, assim como há para dizer do evento, entretanto ainda há mais cinco dias para isso. Hoje tem mais FIQ.

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