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O Cinema perde Ingmar Bergman
Por Ruy Jobim Neto
31/07/2007

A Suécia, que durante muito tempo ignorou Ingmar Bergman (foto), prestou homenagem ao cineasta. Bergman morreu nesta segunda-feira (30) aos 89 anos. Bergman foi o grande diretor de obras primas como Fanny & Alexander, Morangos Silvestres, O Ovo da Serpente, filmes que mudaram para sempre a face do Cinema mundial. Suas obras foram consideradas "imortais" pelo primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt. "Ingmar Bergman era um dos grandes dramaturgos deste mundo e, para muitos, foi o maior de todos", afirmou Reinfeldt em um comunicado, lembrando uma vida que também foi dedicada ao Teatro. "Acredito que é difícil compreender e medir a enorme contribuição deixada por Bergman ao Cinema e ao Teatro da Suécia e do mundo", afirma a nota do premiê sueco.

Cena do filme Fanny & Alexander


A diretora da Academia Cinematográfica sueca, Cissi Elwin, afirmou à agência de notícias TT que a bandeira colocada em frente ao Cinema de Estocolmo será posta a meio mastro. "Não há um dia em que os filmes de Bergman não sejam exibidos em festivais por todo o mundo", disse Elwin, que afirmou ainda que o interesse pelo cinema sueco está "intimamente ligado" a Ingmar Bergman. Para Staffan Valdemar Holm, diretor do Teatro Real de Arte Dramática, o Dramaten, que foi dirigido por Bergman durante vários anos, o cineasta foi "uma enorme fonte de inspiração". Bergman só foi reconhecido tardiamente por seus compatriotas, quando já havia feito sucesso internacional. As emissoras de rádio e as cadeias de televisão públicas da Suécia anunciaram, nesta segunda-feira, mudanças nas suas programações para exibir programas especiais dedicados ao cineasta. (com a  France Presse, em Estocolmo)

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