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Por Edu Fernandes* 09/04/2007 Lewis é um órfão que dedica todo seu tempo para invenções malucas. Por causa de sua idade, ele perde as esperanças de ser adotado e resolve criar um scanner de pensamentos. Através dessa criação, o garoto espera conseguir encontrar sua mãe. Por causa de sua máquina, Lewis conhece Wilbur e os dois acabam indo para o futuro. Todo roteiro que tem como tema central a viagem no tempo precisa trabalhar com ações que ocorrem em espaços e tempos cênicos diferentes. O que ocorre em uma das épocas muito provavelmente terá efeitos na outra e tal complexidade pode ser excessiva para a mente dos mais novos. Felizmente A Família do Futuro (Meet the Robinsons) é uma animação tão divertida que a confusão na cabeça dos infantes não chega a corromper o conjunto. Grande parte da diversão em se assistir à fita deve-se às boas piadas contidas nela. Como é de praxe nas produções da Disney, as situações engraçadas foram muito bem adaptadas para o nosso idioma e assistir à cópia dublada não será o martírio que pode ser em filmes menores. Só há vozes de celebridades na versão em inglês: Adam West (o Batman da década de 1960) faz uma pequena participação. O enredo é tão ágil que deixa o espectador com vontade de rir de mais situações do as apresentadas no filme. Seus personagens fortes poderiam muito facilmente figurar em uma série animada ou em uma continuação – que certamente seria bem recebida pelo público. Destaque para o tio de Wilbur, que é casado com uma marionete. A Família do Futuro é, na verdade, a prova da retomada da Disney no mercado de animação. Depois de fracassos como O galinho Chicken Little e Bambi 2, o estúdio mais tradicional em produções infantis volta a trazer uma boa opção de entretenimento. Obviamente a compra da Pixar foi um bom investimento. *Edu Fernandes é Editor de Cinema e Vídeo do Homem Nerd |
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