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Crítica: Déjà Vu (bom entretenimento)
Por Edu Fernandes*
18/01/2007

Uma balsa explode em um atentado e o agente Doug Carlin é chamado para a investigação. Ele acredita que a chave do mistério está no assassinato da jovem Claire. Para ajudar no processo, ele utilizará uma máquina que permite que se veja o que aconteceu quatro dias atrás.

Déjà Vu não engana a ninguém que ler os créditos do filme: o diretor Tony Scott é famoso por realizar filmes de ação bacanas, como Jogo de Espiões de 2001; por outro lado, Denzel Washington é famoso por interpretar (?) personagens que são muito determinados. Somando esses dois fatores não é difícil de se supor que esse novo título seja um thriller cujo protagonista é um homem extremamente persistente. Além de Denzel, há no elenco os estelares Val Kilmer (Alexandre) e Jim Caviezel (A Paixão de Cristo) e os menos conhecidos Adam Goldberg e Elden Henson. O primeiro fez Como Perder um Homem em 10 Dias e o segundo era o irmão-problema de Amy Smart em Efeito Borboleta.

Uma das cenas mais emocionantes e marcantes do filme é a perseguição temporal entre o agente Doug Carlin e o vilão. Eles estão a quatro dias de diferença fazendo o mesmo trajeto e, mesmo assim, o espectador fica tenso contra a poltrona. A direção de Tony Scott, que deixou de lado a esquizofrenia que demonstrou em Domino, colabora para o sucesso da cena. O final da trama mostra que Déjà Vu tem um roteiro coeso: todas as respostas são dadas sem precisar ser altamente didático, embora não se trate de um desfecho totalmente revolucionário e surpreendente. Por isso mesmo, é bem provável que tenhamos em breve uma seqüência do filme ou até mesmo um seriado para a televisão. Para validar essa teoria, é só lembrar que essa é uma produção do Midas Jerry Bruckheimer, que tem em sua bagagem desde CSI até Piratas do Caribe.

*Edu Fernandes é Editor de Cinema e Vídeo do Homem Nerd

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