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A Disney vai voltar a fazer curtas animados
Por Ruy Jobim Neto
15/12/2006

Há cerca de 50 anos, a Disney começou a produzir curtas metragens em animação 2D com seus personagens mais famosos, e que foram veiculados em cinemas e, depois, na televisão. Programas como Disneylândia (The Wonderful World of Colors) exibiam todos os domingos, na Rede Globo, esses filmes, na década de 1970. Depois de um longo inverno, da chegada da tecnologia 3D, com o fim do uso da tecnologia CAPS (o último filme produzido nesses termos foi The Little Matchgirl, de Roger Allers), a Disney voltará a produzir novos curtas. Serão utilizadas neles as técnicas tanto da animação 2D quanto da CGI (Computer Generated Imagery), ou uma combinação entre elas, conforme o caso, dependendo da história. 
           
A Pixar, estúdio que foi adquirido pela gigante Disney, está absolutamente interessada em reavivar os curtas, com a idéia de trazer de volta os programas de treinamento para animadores, tal como se fazia na época dos clássicos como Branca de Neve (1937) e depois dele. Entre esses institutos que são usinas de artistas, está a CalArts, na Califórnia, que é um celeiro de animadores, muitos contratados por vários estúdios (Hanna-Barbera, Fox, Warner) e já produziu grandes nomes para a própria indústria cinematográfica de animação como John Lasseter (Toy Story; Carros), Brenda Chapman (A Bela e a Fera; O Príncipe do Egito – este, para a Dreamworks) e Glen Keane (Tarzan; A Bela e a Fera; Rapunzel).
 
O próprio Disney usava os curtas para treinar seus animadores. No apêndice do livro The Disney Animation, escrito brilhantemente pelos magos Frank Thomas e Ollie Johnston, há palestras inteiras dos animadores mais antigos do estúdio, em 1935, dando as boas vindas aos novos integrantes, mostrando as idéias do estúdio e como eles pretendiam, já naqueles dias, prolongar a arte da animação americana.

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