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Por Matheus Moura 06/09/2006
Uzumaki segue a linha de horror/terror do autor, mas o que desperta aversão aos personagens são formas geométricas, precisamente, espirais. A história é sobre uma garota e os acontecimentos que ela presencia durante um período de sua vida em companhia de seu namorado, Shuichi, que teve seus pais como as primeiras vítimas das espirais. Assim como na maioria dos mangás, cada volume de Uzumaki (que significa espiral em japonês) é dividido em capítulos (seis no total). A arte é limpa e muito bem definida, com cenários retratados com realismo e personagens bem trabalhados (outra característica de mangás, principalmente os feitos para o público adulto) e sem os velhos clichês que abarrotam as HQs como amizade, amor, destruição do mundo e coisas afins. Neste primeiro número, as coisas (até o momento) estão fora de controle, a cidade é amaldiçoada e quem não sair de lá será consumido pelas espirais. Como as espirais que “sugam” a nossa atenção fazendo com que fiquemos hipnotizados por suas várias voltas que nunca acabam, a história nos consome ao lê-la de tão instigante que é sua narrativa e o tema abordado. A Conrad só peca (mas parece ser uma constate agora) em não pôr um editorial sobre a obra e o autor na publicação, forçando o leitor a pesquisar sobre ambos por suas próprias vias. Vale lembrar que Uzumaki possui uma adaptação para o cinema feita pelo diretor ucraniano Higuchinsky; clique aqui para ver o trailer do filme, que está disponível no YouTube. |
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