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Como foi: lançamento da revista Zupi # 2 (SP)
Por Ruy Jobim Neto
28/08/2006

Na última sexta, dia 25, houve o lançamento do segundo número da antenadíssima revista Zupi (anunciado aqui) e tivemos a chance de conversar rapidamente com os editores, Allan Szacher e André Fuhrman (este, na função de diretor executivo), uma vez que ambos se dividiam ao receber os convidados no terceiro andar da FNAC Pinheiros, entre eles o desenhista Sam Hart.
 
A revista, que é trimestral, chega a um número bem delimitado (mas nem por isso menos crescente) de pontos de venda por todo o Brasil a partir do trabalho da distribuidora, a Leonardo Da Vinci. Bancas de revista bem selecionadas, revistarias de shoppings e grandes redes; em todos esses cantos poderão ser encontrados exemplares da Zupi. São 4.000 exemplares neste número dois, contra 3.000 da primeira edição, que já está praticamente esgotada, assegura o editor Allan Szacher. Sobraram só duas pilhas pequenas de exemplares, segundo ele. A impressão é da TypeBrasil, muito competente por sinal. O atual exemplar (cujo preço de capa é R$ 12,00), segue os meses de julho, agosto e setembro. Há novidades para a próxima edição, incluindo a cobertura do Pixel-Show 2006, uma conferência de design que acontecerá entre 2 e 3 de setembro no Centro de Convenções Pompéia, em São Paulo. Com apoio de revistas como a Publish e a Digital Designer, o Pixel-Show trará trabalhos de artistas como Guto Lacaz, Nina, Rodrigo Pimenta, Alexandre Wollner (do logotipo do banco Itaú) e Glauco Diógenes, que pertence ao Conselho Editorial da Zupi
 

Amostra do trabalho do fotógrafo
Sacha Biyan

O exemplar da revista tem, no seu total, 92 páginas, contando com a capa, e tem no papel couché o suporte para o que há de mais novo em arte e design brasileira e mundial. Misto de portfólio e noticiário de luxo, a revista tem como público-alvo profissionais da área publicitária, estudantes, designers e artistas plásticos. Com perguntas altamente antenadas e focadas, a Zupi traz entrevistas que conseguem tirar informações interessantes de seus convidados, bem como matérias as mais diversificadas, algumas curtas, outras nem tanto. Zupi, ao que parece, pretende virar sinônimo de século XXI. Entre as atrações desta edição, está o trabalho do fotógrafo indiano (naturalizado canadense) Sacha Biyan, que já morou cinco anos no Brasil, entre Rio e São Paulo. Outra das atrações é o mineiro Eduardo Recife, que tem o portfólio dissecado em 10 páginas, além de ser o autor da capa da revista. O francês Jerome Castro também tem seu multicolorido trabalho exposto. O italiano Carlo Giovani traz divertidos bonecos feitos a partir de recortes, uma das matérias deliciosas da Zupi
 

Amostras da arte de Eduardo Recife (esquerda)
e Carlo Giovani (direita)

Um setor da revista que é bem aberto é a Galeria, onde em cada página um artista e designer internacional dá uma palhinha do que está aprontando mundo afora. Há uma amostra do design brazuca com diversas fotos do que há de mais moderno em mobiliário e interiores, nas mais diversas mostras que rolaram nos últimos meses (entre elas, a 16ª NDesign Brasília). E além de apresentar os mais recentes sites de internet a respeito de design, com diversos portfólios, a Zupi (bem como o seu site) traz ao leitor as últimas do ramo de forma bem criativa e, como disse bem o editor Allan Szacher, a revista pretende manter o formato atual (17 x 24,5 cm) por um bom tempo, e assim, com o diferencial de trazer sempre páginas inusitadas, extremamente coloridas e diferentes, cair no gosto do público-alvo dela. E abrir para outros públicos, por que não?
 
Claro, e não poderia faltar a pergunta fatal: de onde teria vindo o nome para a revista. Allan diz, sorrindo, que demorou mais de um ano para ele encontrar a denominação Zupi. Ele diz que o nome vem da idéia de "Zap!", o zapear de canal pelo controle remoto, somando com a interjeição "Iupi!", das Histórias em Quadrinhos. Tanto é que, explica Allan, o logotipo da revista é um saci (dando a idéia de magia), uma perna em formato de fumaça, tudo isso dentro de um balão de HQ. Nada mais apropriado. E nada a ver com Tupi, assegurou o editor. 

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