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Por Tiago Souza 19/09/2005
Nascido em 1895, Torelly tornou-se, desde pequeno, uma mescla de jornalista com comediante. Publicou seu primeiro jornalzinho já aos catorze anos, chamado Capim Seco. Começou a escrever para jornais após largar a faculdade de medicina, no quarto ano, quando foi trabalhar em O Globo, de Irineu Marinho. Após um ano realizou o sonho de ter um jornal próprio, fundando A Manhã. O periódico, apesar de grande sucesso, nunca conseguiu se manter com uma circulação regular. Depois disso trabalhou em diversos jornais, entre eles, Diário de Notícias e Última Hora. O primeiro Almanhaque publicado por Torelly saiu em 1949, quando não tinha muito dinheiro, em companhia do cartunista Guevara. A publicação teve um sucesso instantâneo, o que fez com que publicasse mais duas edições em 1955, três anos após o fim definitivo de A Manhã. O Barão, título que ele mesmo se deu, foi preso diversas vezes por ser de idéias contrárias ao governo e era daquelas pessoas que perdiam um amigo, e muitas vezes a liberdade, para não perder a piada. Faleceu em 1971, pobre e quase esquecido. Apesar disso o jornalista participou de fases importantes da política brasileira e continua, até os dias de hoje, sendo citado por grandes personalidades e estudiosos do País. Com este lançamento a Edusp fecha a Coleção Almanhaques do Barão de Itararé. Os outros livros são: Almanhaque 1949, Primeiro Semestre e Almanhaque 1955, Primeiro Semestre. Mais informações sobre as três edições do Almanhaque aqui. Serviço |
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