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Resenha: Ring – O Chamado
Por Matheus Moura
19/02/2007

Em 2002 chegou às telas de cinema a adaptação estadunidense do filme japonês Ringu, mais conhecido por essas paragens como O Chamado. No ano de 2005 foi a vez da versão mangá, Ring - O Chamado, vir a nossas mãos trazida pela Conrad Editora numa minissérie em duas partes, cada uma com 162 páginas, formato 13,4 x 20,2 cm e custando R$ 13,90. A adaptação da obra literária original (isso mesmo, tudo começou em um livro) de Koji Suzuki para o mangá foi feita por Misao Inagaki nos desenhos e Hiroshi Takashi no roteiro.

A trama segue o enredo original dos filmes (japonês e estadunidense) em que uma jornalista em busca de informações sobre a lenda urbana de um vídeo amaldiçoado que mata quem o vê em sete dias se envolve por tê-lo assistido e, pior ainda, seu filho também. Assim ela dedica seus últimos dias de vida para tentar descobrir uma forma de tanto ela quanto seu filho se libertarem desse terrível destino. Fazendo um paralelo com as duas versões do filme, mesmo sabendo que o original é um livro, percebe-se o quão superior a versão em mangá ficou de ambas. O roteirista soube incrementar a história dando novo “recheio” à trama. Há bastante coisa aqui a mais que as versões cinematográficas, não irei citar quais para não estragar alguma surpresa.

Algo que preferi no mangá (além do final) foi a diminuição da importância do filho da jornalista, diferente, principalmente da versão “made in USA” onde o menino é peça fundamental no desenrolar da história, o que para mim já tinha a cara de ter sido feito pela onda difundida em O Sexto Sentido. No que tange a parte gráfica, os desenhos são simples, nada de mais mesmo. Mas não é por isso que ele fica abaixo do esperado para a obra. O desenhista Misao Inagaki consegue dar a dinâmica necessária ao tipo de roteiro feito para o álbum. Seus desenhos com cores ganham não só em apresentação, mas também em clima.

Ring - O Chamado é recomendado principalmente para aqueles que viram as versões filmadas da história, mas isso não quer dizer que quem não viu sairá em desvantagem. Entretanto, quem teve a oportunidade de ver terá como fazer a comparação e decidir qual o melhor, além, é claro, de ver as possibilidades abertas pelo mangá. Eu preferi o mangá, agora teria que ler o livro para saber se a versão em HQ também o consegue superar. E você, qual prefere?

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