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Resenha: Corporação Crepúsculo
Por Cadorno Teles
25/11/2008

Anthony Horowitz
retorna às livrarias com o terceiro volume da série O Poder dos Cinco (The Gatekeepers), Corporação Crepúsculo (Nightrise, tradução de Alves Calado, Galera Record); os Antigos ainda são uma ameaça à humanidade e os cinco jovens, conhecidos como Guardiões dos Portais, são a única esperança da Terra. Em Estrela do Mal, Matt e Pedro não conseguiram fechar o segundo portal que haviam encontrado no deserto de Nazca, no Peru. Gravemente ferido, Matt fracassa em sua missão, enquanto isso, em Reno, Nevada, nos EUA, um pequeno e decadente teatro apresenta o show conhecido como O Circo da Mente, onde o desempenho dos jovens gêmeos, Jamie e Scott, de 14 anos, é colocado mais uma vez a prova. Na apresentação lêem a mente das pessoas da platéia e ninguém consegue compreender o segredo do truque. Mas na verdade não há segredo, eles realmente possuem poderes sobrenaturais. 

Logo, temos mais dois membros dos Cinco. Contudo, o problema é como é que irão aprender sobre suas responsabilidades e descobrir sobre os outros. E a Corporação Crepúsculo, uma sociedade maligna, os envolve na trama dos Antigos. Scott é raptado pela corporação e levado para uma instalação de detenção juvenil isolada no deserto, enquanto Jamie é acusado de assassinato e fica sozinho. Até conhecer uma mulher, Alicia McGuire, cujo filho também foi seqüestrado. Juntos e com objetivos em comum, os dois descobrem um plano da Corporação em seqüestrar adolescentes com habilidades especiais. Eles poderiam estar procurando os cinco jovens "guardiões"? Além disso, são colocados numa campanha presidencial corrupta, organizada para controlar o país mais poderoso do planeta.

A aventura é centrada, nesse terceiro volume, nos gêmeos; Jamie terá que invadir Silent Creek, um instituto correcional para jovens infratores e pessoas "especiais", e enfrentar pela primeira vez o terror do poder dos Antigos e descobrir que está predestinado, como seu irmão, a enfrentar aquele mal. Horowitz leva seus leitores a uma aventura em nosso mundo atual, e trilha ao mesmo tempo na narrativa, uma jornada no mundo como era antes da Era das Trevas, há aproximadamente 10 mil anos e em um estranho plano dos sonhos que liga os dois anteriores. Menos empolgante que os dois primeiros volumes, com um ritmo mais lento, mas com personagens, mesmo perfeccionados em clichês, com seus poderes, o de ler pensamento e da sugestão, válidos e envolventes. Além disso, Corporação Crepúsculo vale a pena pela narrativa da batalha no passado com os antigos.

Com uma semelhança com Harry Potter, mas com uma incidência mais sombria, menos fantástica, a série usa seus protagonistas para ensinar que podem confiar em seu próprio juízo, habilidades para sobreviver a um inimigo mortal que se insinua numa sociedade moderna. Aguardemos o quarto volume, com a sempre bem feita tradução de Alves Calado.

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