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Crítica: O Curioso Caso de Benjamin Button
Por Renata Valente
16/01/2009

Este magnífico filme, que é uma parceria da Warner Bros com a Paramount, é a adaptação do romance de 1920 de F. Scott Fitzgerald, sobre um homem que nasce com oitenta e poucos anos e rejuvenesce a cada dia que passa. A partir desta fase, o casal Benjamin (Brad Pitt) e Daisy (Cate Blanchett) viverá um dilema, pois ele ficará mais moço e ela, mais velha. Então, como viver esse amor, já que a diferença das idades se distanciará cada vez mais?

Roth, o mesmo roteirista do apaixonante Forrest Gump - O Contador de Histórias e Robin Swicord adaptaram a obra para a telona e Roth revelou muitos de seus retratos pessoais inseridos em histórias épicas e em contraste com elas, além de um talento especial para observar generosamente os detalhes. Aliás, soubemos que enquanto concebia e escrevia o roteiro, ele passou pela dura experiência de perder os pais, e isso, certamente, fora marcante na concepção de pequenas minúcias do filme, que fazem toda a diferença. O filme explora a condição humana fora do contexto do tempo e da idade, as alegrias da vida e do amor, e a tristeza da perda. É tocante, e nos leva a todo instante à reflexão, embora seja longo e, por muitas vezes, “esticado”, ainda assim vale a pena, principalmente, pelas belíssimas atuações de Pitt e Blanchett, que mostraram uma incrível química, mesmo sendo de “escolas” de atores nitidamente distintas.

Também, não é esta a primeira vez que Brad e Cate trabalham juntos, eles filmaram Babel, em 2006. O Curioso Caso de Benjamin Button tem ainda a participação das ilustres Julia Ormond (Sabrina), e da ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante de 2007, Tilda Swinton (Conduta de Risco). Foi produzido por Kathleen Kennedy e Frank Marshall, parceiros de Steven Spielberg em grandes produções, como o clássico Indiana Jones. Mas por aqui, quem arrebenta mesmo é Brad Pitt, que também arrasou em Queime Depois de Ler, ainda em cartaz em São Paulo. Por mais que muitos torçam o nariz pra ele, há que se reconhecer que o rapaz amadureceu muito e se tornou um ator de peso.

Também não podemos esquecer que ele e o diretor Fincher trabalharam juntos em outros dois importantes filmes: Seven e Clube da Luta, enfim, parece que há mesmo grande afinidade entre eles. A maquiagem de Pitt ancião é incrível, e na fase da adolescência, ele está ainda mais lindo e atraente, realmente o filme é de uma plástica perfeita, com lindas canções e belíssima fotografia. Já pode ser considerado um dos grandes acertos, e melhores filmes do ano.

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