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Turma da Mônica Jovem
Por Eloyr Pacheco
26/09/2008

Um dos lançamentos mais comentados na 20ª Bienal do Livro de São Paulo, realizada em agosto deste ano, foi Turma da Mônica Jovem, da Panini Comics. A nova publicação de Mauricio de Sousa leva Mônica, Cascão, Cebolinha e os demais personagens que fazem sucesso há mais de 40 anos para a adolescência. Essa “sacada” de Mauricio, prevista há anos, era uma reivindicação antiga de muitos leitores e produtores de Quadrinhos, que, vez ou outra, apresentavam projetos com tal fim. Para muitos era natural que a turminha crescesse, até mesmo para a editora aproveitar os leitores mais velhos que conheciam os personagens, mas não liam mais as revistas. Outra “sacada” do projeto foi a adoção do estilo mangá (quadrinho japonês), uma febre mundial. “Faz tempo que eu tinha vontade de criar, mas foi preciso pesquisar e estudar para unir o estilo mangá com as nossas histórias”, comenta Mauricio. A adoção do estilo não é apenas uma estratégia comercial. É notório que Mauricio é fã confesso de Osamu Tesuka, o pai do estilo dos “olhos grandes” e criador de Astro Boy A Princesa e o Cavaleiro.

Na nova linha editorial da Turma da Mônica, a menina dentuça e que sempre usava um vestidinho vermelho, agora está mais sexy e magrinha; Cebolinha tem mais fios de cabelo e quer ser chamado de Cebola; Cascão toma banho regularmente e tornou-se um amante dos esportes, e a gulosa Magali controla o apetite. Em meio ao “choque” da mudança, na edição de estréia os leitores também encontrarão, entre outros, Franjinha, chamado agora de Franja; Anjinho, agora usando o pomposo nome de Céuboy, e o Capitão Feio, ou melhor, Poeira Negra.

Numa introdução publicada na Turma da Mônica Jovem #1 (128 págs., formato: 16 x 21,4 cm, R$ 5,90), Mauricio escreve um pouco titubeante e bastante consciente do risco que corria: “...vale a pena experimentar uma sensação nova, até mesmo perigosa, mas inédita e desafiadora nesta nova série”. “Estou adorando a experimentação”, finaliza ele. O acerto do lançamento foi sentido na própria Bienal, onde Mauricio e sua equipe comemoraram o sucesso de vendas da publicação, e nas bancas, onde pouco tempo depois da distribuição um reforço foi promovido às pressas para não deixar nenhum leitor sem a revista. A assessoria de imprensa da Panini informou que, da tiragem inicial de 180 mil exemplares, 53% das revistas foram vendidas em apenas uma semana e somente nas bancas de São Paulo. Para saber mais sobre este lançamento clique aqui.

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