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Crítica: Um Crime de Mestre (revivendo Hannibal)
Por Edu Fernandes
18/05/2007

Ted Crawford é um rico e inteligente engenheiro de Los Angeles que atira em sua esposa. Durante o julgamento, ele informa a todos que o policial envolvido na investigação era amante da vítima. O promotor, um jovem promissor que quer acabar com o caso rapidamente para assumir um novo emprego, se vê obrigado a entrar no jogo arquitetado por Ted.

Para quem assistia a Hannibal – A Origem do Mal e não ficou satisfeito, Um Crime de Mestre (Fracture) é uma opção para matar as saudades do envolvente Hannibal Lecter. Na nova produção, o talentoso Anthony Hopkins interpreta mais uma vez um assassino inteligente e elegante. Ao lado dele, está Ryan Gosling (Cálculo Mortal) apresentando um bom trabalho de atuação como o ambicioso promotor Willy Beachum – apesar de seu caso com Nikki (Rosamund Pike) não convencer.

Em 2000, Gregory Hoblit provou que consegue criar tensão na platéia com Alta Freqüência. Ele é auxiliado por um roteiro que não traz personagens totalmente puros: de um lado temos um assassino, do outro há um orgulhoso e pouco ético advogado. Com tal cenário armado, não é muito difícil se pegar torcendo para que o criminoso fique impune, a exemplo do que acontece com o clássico de Hitchcock Disque M para Matar.

Humor ácido – como é de se esperar pelo enredo – na dose certa tempera o filme. Para conseguir surpreender o público o roteiro aposta em duas frentes. A resolução do crime não é tão difícil de ser deduzida... espertamente, o roteiro guarda para o final uma segunda surpresa que, por tentar resolver a investigação, passa desapercebida.

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