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Por Wilson André Filho 05/09/2006
Para reforçar, já na primeira página, Marc Sinclair (de quem só posso dizer o que está na orelha do livro: é jornalista e escritor; mesmo na Internet não consegui descobrir nada) adverte, “as descrições de obras de arte, de monumentos, de obras impressas e de correntes filosóficas, ocultas ou espirituais... são VERIFICADAS”. Na forma de um manuscrito entregue a um suposto editor de livros, o personagem principal, Seth Thévenot, um estudante de Harvard morando em Florença, com a ajuda de seu irmão vai desvendando um a um os enigmas propostos pelos integrantes de uma sociedade secreta, os Passadores, que estão em luta, há séculos, contra a Congregação Cinza. Seth, ele mesmo um leitor do livro de Brown, vai aos poucos sendo “levado” a descobrir o misterioso segredo, enquanto viaja de Florença à Paris. Seja visitando a Biblioteca do Cardeal Mazarine ou a Capela Sistina, voltando para a França e de novo para a Itália, a trama se complica e tudo parece que não vai dar em nada, mas dá! Sim... o segredo é revelado! Como sempre, Leonardo Da Vinci está no centro das atenções, suas obras seriam mensagens cifradas e ele mesmo um dos Passadores, assim como Michelangelo e Rafael; também nas obras destes últimos, mais códigos secretos e pistas para quem souber “ver”. Se a intenção deste livro foi contradizer o livro de Dan Brown, não fez um bom trabalho. Se o leitor de A Conspiração Da Vinci não tiver lido o outro, vai ter de ler, pois existem expressões, termos e fatos que foram mencionados no Código e que aqui o autor não se deu ao trabalho de explicá-los novamente, a seqüência de Fibonacci, o Homem Vitruviano, o Priorado do Sião, enfim acho que o livro de Brown continuará na lista dos mais vendidos. O mérito do livro é apresentar uma história também envolvente e uma possibilidade para quem acha mesmo que não estão nos contando tudo. Como ler nunca é demais, sugiro que, para entender tudo, comecem lendo os livros dos pesquisadores que acusaram Dan Brown de plágio, O Santo Graal e a Linhagem Sagrada e A Herança Messiânica; eu já li, pode apostar que vale a pena. |
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