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Resenha: Valentina (Vol. 2) 66-68
Por Matheus Moura
28/07/2008

Como o primeiro álbum publicado em 2006, Valentina (Vol. 2) 66-68 (divulgado aqui) chama atenção pelo o que o envolve. Desta vez não é uma capa de plástico, mas sim um pôster dupla-face de 65 x 65 cm. A capa também é muito interessante, mostrando o mestre Crepax trabalhando. E novamente, como o antecessor, este volume traz uma introdução – agora escrita por Oreste del Buono (“um dos pais do Quadrinho adulto italiano”, como é frisado no livro). No texto, Buono discorre quanto à evolução da participação das mulheres nas HQs mundiais “De Annie à Valentina” é o parenteses do título. Muito bom o texto com um panorama bem rico quanto às épocas e às personagens. 

Já as HQs, elas são divididas em cinco capítulos. Todas elas são seqüenciais e dão continuidade ao que foi mostrado no álbum Valentina (Vol. 1) 65-66. Algo que se nota com o decorrer das histórias é que, agora, Valentina começa a ter maior destaque que Neutron e a parte Onírica da obra está bem mais presente, tendo até uma grande importância em seu contexto. Os ensaios na diagramação dos quadros passam a ser mais constantes dando mais a “cara Crepax” tão conhecida em seus trabalhos mais recentes. A trama volta ao Subterrâneo e a casos de investigações de desaparecimentos. Neste ínterim, Valentina fica tão transtornada com tudo que vêm a lhe ocorrer que ela acaba por ser internada em uma clínica para recuperar-se. Porém, não é por isso que coisas bizarras não voltam a lhe afetar.

A Conrad neste álbum não peca em nada. É até estranho falar isso, pois na maioria das vezes sempre tem alguma coisa a que se reclamar. Deve ser pelo “peso” da obra. É por isso que não chega a ser necessária uma recomendação. Todos aqueles que apreciam HQs de uma maneira que extrapola os Super-Heróis, deve conhecer o autor e sua obra.

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